Rachel Weiss recebeu prêmios por sua atuação no filme. Na verdade a atriz está ótima como Hester. Até aí tudo bem. Amor Profundo trata de frustações e tendências suicidas. Psicólogos e psiquiatras são mais propensos em aceitar e compreender o comportamento suicida. O comum dos mortais nem sempre entende o que leva algumas pessoas ao suicídio ou à depressão. Simplesmente falta paciência para entender como pode alguém não ficar feliz apenas de ver o sol nascer?
Hester tinha um marido a quem deixara de amar. Tinha uma sogra insuportável, que cobrava dela um comportamento que não tinha a menor vontade de adotar. Quando pede o divórcio por estar envolvida com um ex-combatente da Segunda Guerra, não percebe que sua vida não vai mudar. O fato é que Hester vive com Hester, o seu eu vive muito mal consigo mesmo. Desta forma, os problemas permanecem.
Quem não consegue viver bem consigo mesmo, não vive bem com ninguém. Em nenhum momento do filme vemos a personagem preocupada com outras coisas que não sejam suas relações com o ex- marido ou com com o amante que a maltrata. Realizações profissionais? Nem pensar. Preocupações em fazer alguma coisa por si mesma ou pelos outros? Nem pensar! As psicológas estão certas quando afirmam que a falta de amor próprio faz com que as pessoas procurem alguém que as maltrate e diminua. Alguém que reafirme o pouco amor sentem por si mesmas. Complicado, não é mesmo?
Os três personagens não possuem um mínimo de auto-estima. O marido, boa pessoa, é um fraco dominado pela mãe. O herói da Segunda Guerra parou no tempo e não sabe viver em tempos de paz. A única coisa que consegue fazer é bater de frente com Hester, que termina sendo um obstáculo em sua vida. E Hester sem amor e sem opções na vida decide acabar com tudo.
O autor mostra que felicidade e equilíbrio independem de classes socias. A senhoria, mulher equilibrada tenta fazer com que Hester volte à realidade e mostra que amor mesmo é a capacidade de cuidar e se dedicar ao outro em qualquer situação, principalmente diante da doença terminal. Tudo muito esquemático e cansativo. Enfim, suicidas e depressivos me fazem perder a paciência.
Hester tinha um marido a quem deixara de amar. Tinha uma sogra insuportável, que cobrava dela um comportamento que não tinha a menor vontade de adotar. Quando pede o divórcio por estar envolvida com um ex-combatente da Segunda Guerra, não percebe que sua vida não vai mudar. O fato é que Hester vive com Hester, o seu eu vive muito mal consigo mesmo. Desta forma, os problemas permanecem.
Quem não consegue viver bem consigo mesmo, não vive bem com ninguém. Em nenhum momento do filme vemos a personagem preocupada com outras coisas que não sejam suas relações com o ex- marido ou com com o amante que a maltrata. Realizações profissionais? Nem pensar. Preocupações em fazer alguma coisa por si mesma ou pelos outros? Nem pensar! As psicológas estão certas quando afirmam que a falta de amor próprio faz com que as pessoas procurem alguém que as maltrate e diminua. Alguém que reafirme o pouco amor sentem por si mesmas. Complicado, não é mesmo?
Os três personagens não possuem um mínimo de auto-estima. O marido, boa pessoa, é um fraco dominado pela mãe. O herói da Segunda Guerra parou no tempo e não sabe viver em tempos de paz. A única coisa que consegue fazer é bater de frente com Hester, que termina sendo um obstáculo em sua vida. E Hester sem amor e sem opções na vida decide acabar com tudo.
O autor mostra que felicidade e equilíbrio independem de classes socias. A senhoria, mulher equilibrada tenta fazer com que Hester volte à realidade e mostra que amor mesmo é a capacidade de cuidar e se dedicar ao outro em qualquer situação, principalmente diante da doença terminal. Tudo muito esquemático e cansativo. Enfim, suicidas e depressivos me fazem perder a paciência.