Fui assistir à comédia dramática, "A senhora da van". Tinha certeza que ía gostar muito, enfim Ms. Sheperd apesar de excêntrica, não era tão simpática…
A ideia do filme é boa, trata-se de uma relação que durou 15 anos, entre um escritor e uma senhora, que morava numa van.
Em um bairro de Londres, o escritor tentava resolver seus próprios conflitos. Até por isso, ele o autor , era duplo, como a personagem Marinalva, do meu blog Marinalvamaisdezessete, que tem mais de dezessete Marinalvas, falando ao mesmo tempo, dentro dela.
No filme eram dois, um que vivia e o outro que escrevia. O que vivia era o tipo de pessoa folgada. Não fazia nada e sentia o maior prazer em criticar o seu outro. Os dois eram iguais, como um par de vasos. O diretor, sutilmente permite que eles se alternem, um e outro surge com o colarinho aberto, como que a sinalizar que naquele dia estaria menos ferino nas críticas ao seu gêmeo.
Ms. Sheperd, por sua vez, como toda idosa, fazia chantagem emocional, gritava para quem quisesse ouvir que ela era muito doente, que estava à beira da morte! Buscava satisfazer o próprio interesse, que lhe ajudassem a empurrar a van, que lhe permitissem estacionar defronte a alguma garagem. Enfim - dentro das limitações de vida de uma idosa que vive dentro de uma van - ela desejava o melhor para si…Ranzinza, permaneceu indiferente e nunca quis saber quantos minutos de seu precioso tempo o autor dedicou a ela.
Este por sua vez, tinha uma certa fascinação pela velhinha. Se a própria mãe ele cuidava quase por obrigação, permitia que Ms. Sheperd avançasse os limites e invadisse sua privacidade. Ela morava na vaga externa da garagem de nosso duplo e usava o seu banheiro sempre que estava apertada! Fora a quantidade de lixo que produzia e jogava em torno da van! Para espanto do autor e seu duplo, os cocôs da velha senhora saltavam a mais de 1 km. de distância!
Ms. Sheperd não teve uma vida fácil. Mas isso aí de vida fácil não existe hoje em dia! Pena da idosa, isso, acho que alguém na plateia deve ter sentido, quem sabe…
Enfim, o autor que descobria a si mesmo discutindo e enfrentando seu duplo, com certeza estava resolvendo seus conflitos e "A senhora da Van", com certeza lhe ajudou na empreitada. Pois, como ele mesmo dizia: "Você não se coloca naquilo que escreve, você se encontra!"
Em um bairro de Londres, o escritor tentava resolver seus próprios conflitos. Até por isso, ele o autor , era duplo, como a personagem Marinalva, do meu blog Marinalvamaisdezessete, que tem mais de dezessete Marinalvas, falando ao mesmo tempo, dentro dela.
No filme eram dois, um que vivia e o outro que escrevia. O que vivia era o tipo de pessoa folgada. Não fazia nada e sentia o maior prazer em criticar o seu outro. Os dois eram iguais, como um par de vasos. O diretor, sutilmente permite que eles se alternem, um e outro surge com o colarinho aberto, como que a sinalizar que naquele dia estaria menos ferino nas críticas ao seu gêmeo.
Ms. Sheperd, por sua vez, como toda idosa, fazia chantagem emocional, gritava para quem quisesse ouvir que ela era muito doente, que estava à beira da morte! Buscava satisfazer o próprio interesse, que lhe ajudassem a empurrar a van, que lhe permitissem estacionar defronte a alguma garagem. Enfim - dentro das limitações de vida de uma idosa que vive dentro de uma van - ela desejava o melhor para si…Ranzinza, permaneceu indiferente e nunca quis saber quantos minutos de seu precioso tempo o autor dedicou a ela.
Este por sua vez, tinha uma certa fascinação pela velhinha. Se a própria mãe ele cuidava quase por obrigação, permitia que Ms. Sheperd avançasse os limites e invadisse sua privacidade. Ela morava na vaga externa da garagem de nosso duplo e usava o seu banheiro sempre que estava apertada! Fora a quantidade de lixo que produzia e jogava em torno da van! Para espanto do autor e seu duplo, os cocôs da velha senhora saltavam a mais de 1 km. de distância!
Ms. Sheperd não teve uma vida fácil. Mas isso aí de vida fácil não existe hoje em dia! Pena da idosa, isso, acho que alguém na plateia deve ter sentido, quem sabe…
Enfim, o autor que descobria a si mesmo discutindo e enfrentando seu duplo, com certeza estava resolvendo seus conflitos e "A senhora da Van", com certeza lhe ajudou na empreitada. Pois, como ele mesmo dizia: "Você não se coloca naquilo que escreve, você se encontra!"