Diana é a história da princesa que
todos conhecemos. Mas desta vez, o inédito é que Marinalva foi comigo assistir
ao filme de sua adorada princesa. Óbvio, sofreu junto com a
princesinha todas as suas decepções. Imagine só - pensa Marinalva - ficam
falando por aí que a princesa não era uma mulher brilhante e que sem o apoio da
realeza, só afundou em sua própria mediocridade.
Minha amiga não acredita nisso,
para ela medíocre mesmo é a idéia de no século XXI ainda existir rei, rainha,
monarquia etc., e um povo inteiro curtindo uma idiotice dessas, quando há mais
de mil anos os gregos nos ensinaram o que é democracia!
Pensa na princesa, alta,
loira e magra - Naomi Watts, nem tanto- mas tão adorável quanto a verdadeira
Lady Di. Imagina com tristeza, que Diana não poderia ser uma personagem de Walt
Disney. É como uma Bela Adormecida, que jamais seria acordada pelo
príncipe encantado. Pois antes disso, o próprio virou o sapo que sempre foi e
não conseguiu mais esconder sua própria condição animalesca.
Marinalva sempre sonhou com as
histórias de fadas e percebe que Diana é a própria visão da princesinha ao
contrário. Como falam em arquitetura, é a própria desconstrução da idéia de
princesa! E finalmente ela ama a princesa por sua coragem em lutar em benefício
dos povos africanos e da luta contra as minas terrestres. Uma coisa também
pensou: O médico e sua família indiana eram bem complicadinhos não é mesmo?
Enfim, se a princesa foi infeliz
no amor, pelo menos conquistou os corações de milhares de comuns mortais, como ela
Marinalva! Não é mesmo?