Negócio das Arábias é um velho ditado que tem seu fundo de verdade. Como bom funcionário da Reynold's, Alan Clay tentava fechar esse negócio com o rei da Arábia Saudita.
O filme é tocante simplesmente pela presença de Tom Hanks. Ninguém seria tão perfeito para encarnar o homem comum, insatisfeito consigo mesmo, em busca de um novo sentido para a vida. A narrativa é marcada pelas inúmeras vezes que o personagem acorda tarde, bebe demais, dorme além da conta , e precisa - de última hora - alugar um carro com motorista.
Se o produto que a Reynold's desejava vender aos árabes, exigia wi-fi e ar condicionado, nada funcionava. Para completar as desventuras do personagem, surge um caroço em suas costas, o que termina afetando o íntimo de seu ser. A insegurança o desestabiliza. Frágil e incapaz, não consegue resolver com simplicidade os problemas cotidianos.
Até o dia em que seu olhar bate com a visão da médica que revolucionará sua vida.
Não é chavão! O amor é lindo! Provoca mudanças! Produz maravilhas!
Tudo muda, Alan muda e as transformações são inimagináveis!
Quem nos dera, simples mortais, sermos flexados pelo Cupido, que nem Alan! Quem nos dera, vivenciarmos o paraíso, como Alan e sua médica, prescrutando o fundo do mar azul das Arábias!
Se os chineses abocanharam as propostas e o grande negócio de realidade virtual, quem de fato, fez um Negócio das Arábias foi Alan Clay!