sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O conselheiro do Crime de Ridley Scott é amargo como fel. Hermético na narrativa o diretor pinta com tintas carregadas de ódio o mundo do crime sob todas as suas formas. É impiedoso com os fracos, com os indiferentes e com os incautos que se arriscam no tráfico de drogas e entorpecentes.
Cenas tórridas de sexo e violência são o tempero do filme. Mas precisava matar Brad Pitt daquele jeito?  Um dos poderosos do submundo fala com o anti-herói ( Michael Fassbender) e lhe diz mais ou menos o seguinte:
- Cada um de nós teve a liberdade para escolher o seu caminho. Todos nós estivemos diante de uma encruzilhada e por livre arbítrio escolhemos um rumo. No mundo do crime, principalmente, - e no mundo do dia a dia também- é impossível voltar atrás e refazer o caminho. O nosso mundo, aquilo que criamos para nós e nossos filhos é o resultado de uma construção feita por nós mesmos. E tudo o que é nosso e está sob o nosso poder vai desaparecer, no dia de nossa morte. Assim, as decisões que tomamos podem se refletir no futuro e o preço a ser pago será muito maior do que sequer imaginamos.
Esse é o recado do diretor.A história fala do advogado ( Michael Fassbender) , que está muito próximo de casar com sua noiva ( Penélope Cruz. Envolve- se com um cartel de drogas mexicano, que domina o tráfico de milhões de dólares. Seus contatos, experimentados bandidos, desaparecem rapidamente, quando as coisas não dão certo. Mal sabe ele o preço que terá que pagar. Além dos atores  citados, o filme conta com a participação de Javier Barden e Cameron Diaz.
Em tempo, em The Conselor vence o mal e Cameron Diaz está pior que a Malvina Croela. O diretor permite que o espectador se perca olhando os detalhes de seu rosto contorcido. Entendi, ela nunca se encaixaria na proporção áurea de Leonardo da Vinci. As proporções de seu rosto jamais atingiriam o ideal de beleza de Da Vinci. Cameron Diaz é feia mesmo! E nós pensávamos o contrário! Ceguinhos?

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