No mundo das franquias, Tom Cruise é a própria franquia Tom Cruise! Ponto final! Missão Impossível, dirigido por Christopher McQuarie é muito bom! Reúne todas as qualidades, tem Cruise, como o agente secreto da IMF, mostrando uma coragem particular, que é só dele, de assombrar o mundo. O ator faz pessoalmente todas as cenas, não aceita nenhum "stuntman" nas mais explosivas situações de perigo ou correria.
Ethan Hunt (Tom Cruise) busca a Nação Secreta que pretende dominar o mundo. Descobre que essa sociedade, o Sindicato, é real e está tentando terminar com a organização a que pertence, a IMF.
Os atores foram cuidadosamente escolhidos. Tom Cruise continua o mesmo, um pouco mais velho, mas nada que prejudique sua performance. Preste atenção no olhar ou no trejeito dos lábios, quando coisas surpreendentes acontecem exatamente como ele previa! É muito divertido!
Hunt precisa agir sozinho, mas não sem a parceria dos amigos e companheiros Benji Dunn ( Simon Pegg), Luther Stickell (Ving Rhanes) , William Brant (Jeremy Renner) - adoro as caras e bocas deste último, quando não quer falar nas sessões que decidem os grandes rumos das agências de segurança nacional!
Alec Baldwin - um bolão - onde está o belo de Kim Bassinger? é o chefe descrente -Hungley - que abandona Ethan à própria sorte e ainda o persegue! Assim se desenrolam as cenas de suspense e velocidade.
Missão Impossível tem qualidades raras hoje em dia, deixa muito claro, a existência de um mundo de corrupção, roubo, assassinatos gratuitos, personagens falsos, traidores, criaturas que nascem com parte com o mal, na mais simples das conceituações. E o grupo de nosso super herói tenta restabelecer o equilíbrio, e não estamos questionando se é para o domínio dos americanos, enfim… aqui ninguém é especialista em política internacional…
As cenas iniciais provocam o frisson, Cruise pula para um avião em movimento que contém uma caixa - que não deve partir, segundo Brant! - O genial Ethan fica pendurado na porta da nave - fechada- constatamos que levanta vôo! Benji, para nossa aflição se engana e abre a porta do outro lado!
Genial mesmo é a personagem feminina. Ilsa Fast (Rebecca Ferguson) é uma agente britânica, que precisa acender uma vela para deus e outra para o diabo, na tentativa de sobreviver em um mundo cão! A mais perigosa das criaturas é seu chefe, Atllee (Simon McBurney).
Acho que Rebecca Ferguson tem todas as condições de transformar-se em símbolo da nova mulher do século XXI. Ela é linda, rosto belíssimo, cheio de voltinhas, olhos verdes? ou azuis? A personagem é a própria Athena. A deusa tinha uma escultura enorme dentro do Partenon, e possuía uma armadura e uma lança que pesavam mais de 26 kg de ouro! Cheguei a ver a deusa Athena saindo voando de dentro do Partenon para salvar Cruise da morte. Em 1984, Linda Hamilton, a Sara Connor, mãe de John Connor, em O Exterminador do Futuro, era a personagem da hora! Magra, era só músculos! Alguns anos depois esse tipo de mulher virou moda! Agora é a vez de Rebecca Ferguson!
A atriz faz cenas incríveis! Quem é aquela mulher alta, que sobe os degraus do teatro em Viena, com um vestido amarelo, que mostra as pernas, cintura fina, e belíssimo dorso? Quem é a mulher que mergulha, serena, no cofre de água que contém os segredos da Sindicato e salva Ethan? Observe, ela nada, como uma grande ave-mãe. Envolve Ethan, com pernas muito fortes, aperta e segura, levando-o para um lugar protegido! Observe o charme com que levanta a perna direita e voa na motocicleta!
A cena do teatro, em Viena, mostra que o diretor aprendeu com o grande mestre Hitchcock. Faça a analogia entre O Homem que Sabia Demais e as cenas de suspense no teatro. Alternam-se convidados, músicos preparam seus instrumentos, Ethan desliza pela estrutura dos cenários. Enquanto o pior prepara-se para acontecer, indiferente, o espetáculo continua. Como no filme de Hitchcock, está marcado o momento do grande acorde musical, onde o plano maldito pretende concretizar-se!
Finalmente cabe observar que os agentes são símbolos de honestidade, companheirismo e generosidade, quando permitem que o chefe Hungley se redima e usufrua das glórias, como se ele próprio tivesse resolvido o grande problema!
A música de Lalo Schifrin é alta, belíssima, enquanto os dois companheiros caminham rápido, lado a lado, mostrando seu valor e trabalho de equipe. Não perca! Este filme também deve ser visto duas vezes!
Finalmente cabe observar que os agentes são símbolos de honestidade, companheirismo e generosidade, quando permitem que o chefe Hungley se redima e usufrua das glórias, como se ele próprio tivesse resolvido o grande problema!
A música de Lalo Schifrin é alta, belíssima, enquanto os dois companheiros caminham rápido, lado a lado, mostrando seu valor e trabalho de equipe. Não perca! Este filme também deve ser visto duas vezes!
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