Jack Kerouac, nascido em 1922, viveu uma infância normal, de criança dedicada à mãe. Frequentou um colégio jesuíta e fez sua vida virar ao avesso quando foi obrigado a freqüentar a biblioteca da universidade onde estudava. Ali teve seus primeiros contatos com autores que influenciaram sua obra, Jack London e Louis-Ferdinand Céline. Para desgosto da mãe, Jack adorava viver no limite , em companhia de Neal Cassidy, Allen Ginsburg e William Burroughs. Neal tornou-se escritor e virou símbolo da geração beatnik. Em sua companhia, Jack atravessou os Estados Unidos em longas viagens durante sete anos. Neal é o jovem rebelde, pequeno delinqüente, vindo de reformatórios. Jack conta suas memórias em "On the Road". Na adaptação de Walter Salles o nome dos personagens muda, mas sabe-se que Sal Riley, interpretado pelo ator inglês Sal Paradise, é Jack Kerouac. Neal Cassidy, interpretado por Garret Hedlund é a base do personagem de Dean Moriarty, o amigo carismático, que atrai o desejo de todos. Jack adota um estilo de vida contra e sem qualquer regra. Transgride. Imita Neal nesse desejo de viver perigosamente, com muito sexo, drogas, cigarro, bebida e violência. A época é final dos anos 50. Assim, não pense que esses ingredientes eram exclusividade dos hyppies dos anos 60. Embora rejeite o apelido beat, Jack vira o mito dessa geração. A adaptação de Walter Salles do romance "On the Road" já tinha sido cogitada Ford Copolla, mas foi o diretor brasileiro que venceu a empreitada.
Os outros personagens são LuAnne/Marylon (Kristen Stewart). Carolyn/Camille (Kirsten Durst). Allen Ginsberg é Carlo Max. O que vemos é o grupo de amigos enfurnar-se dentro de um carro e partir, numa ânsia de viver, com tal fúria que parecem desejar muito mais a auto destruição. Dean Moriarty faz tudo o que seus amigos não têm coragem de fazer. A mim parece que torna-se o objeto de desejo de todos. O transgressor e irresistível Dean é desejado pelo amigo Carlo Max. Dean é capaz de ser homo ou heterossexual, ao sabor dos acontecimentos. Sal Riley o observa com um certo mal estar. Como se também desejasse Dean para ele próprio. Por que não? Afinal ficaram juntos dentro de um carro por sete anos! Tempo demais para uma simples aventura em busca de si mesmo.
Tanto Carlo Max como Sal conseguem criar uma obra a partir de uma vivência furiosa. Sal está sempre fazendo anotações, dentro do método inédito de Kerouac para registrar as idéias, de forma espontânea, o sketching. No final, Sal conforma-se com uma vidinha pequeno burguesa, com mulher e livros publicados. Quem não consegue voltar é Dean, interpretado pelo belo Garret Hedlung de Tron, o legado. O susto , a saudade e o mal estar que os dois sentem quando se reencontram é revelador. Parecem amantes que se separaram. Ambos sabem que não há retorno... Ambos sabem que, se é que houve um tempo de se entregarem um ao outro esse tempo passou.
Os outros personagens são LuAnne/Marylon (Kristen Stewart). Carolyn/Camille (Kirsten Durst). Allen Ginsberg é Carlo Max. O que vemos é o grupo de amigos enfurnar-se dentro de um carro e partir, numa ânsia de viver, com tal fúria que parecem desejar muito mais a auto destruição. Dean Moriarty faz tudo o que seus amigos não têm coragem de fazer. A mim parece que torna-se o objeto de desejo de todos. O transgressor e irresistível Dean é desejado pelo amigo Carlo Max. Dean é capaz de ser homo ou heterossexual, ao sabor dos acontecimentos. Sal Riley o observa com um certo mal estar. Como se também desejasse Dean para ele próprio. Por que não? Afinal ficaram juntos dentro de um carro por sete anos! Tempo demais para uma simples aventura em busca de si mesmo.
Tanto Carlo Max como Sal conseguem criar uma obra a partir de uma vivência furiosa. Sal está sempre fazendo anotações, dentro do método inédito de Kerouac para registrar as idéias, de forma espontânea, o sketching. No final, Sal conforma-se com uma vidinha pequeno burguesa, com mulher e livros publicados. Quem não consegue voltar é Dean, interpretado pelo belo Garret Hedlung de Tron, o legado. O susto , a saudade e o mal estar que os dois sentem quando se reencontram é revelador. Parecem amantes que se separaram. Ambos sabem que não há retorno... Ambos sabem que, se é que houve um tempo de se entregarem um ao outro esse tempo passou.
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