segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Gravidade

Gravidade é uma experiência única. Você consegue imaginar que um dia não sabe quando sentiu a mesma sensação de Ryan Stone? Como isso se explica não sei, não se explica, então. Mas em sonhos ou pesadelos de criança sei que estive no espaço. Brincadeira, deve ser imaginação. E você alguma vez sentiu-se solto no espaço? Até por isso o filme vale pela experiência, assim, como provar um brinquedo que lhe oferece mil e uma emoções sem sair da poltrona! Ora! grande descoberta! Cinema é exatamente isso! 
George Clooney e Sandra Bullock fazem os personagens Matt Kowalski e Ryan Stone. Os dois trabalham no ônibus espacial Explorer. Desde o início, o espectador pode sentir a imensidão do espaço e ter uma pálida idéia do que Ryan e Kowalski podem estar sentindo. Engraçado, em todos os filmes do gênero algumas coisas se repetem. Por exemplo, para aliviar a tensão os personagens conversam bobagens, Kowalski fala de uma traição e de como reencontrou a ex com alguém cabeludo! Na hora H de revelar quem era o cabeludo, surge  uma tempestade de destroços, literalmente do nada. O pesadelo provém de um acidente com uma nave russa. Os destroços provocam um verdadeiro caos. Projetados no espaço, os dois se soltam. Perdidos, giram sem rumo,  no centro do azul infinito e daquele  pedaço de terra azul. 
Sandra Bullock está diferente, o visual despojado lhe cai bem, o cabelo curto ficou ótimo! Preste atenção, se os físicos revelam que o cabelo de Ryan deveria se soltar sob o efeito da ausência de gravidade, imagine você, tem gente que acorda de manhã com o cabelo em pé e não tem efeito da gravidade que faça o  dito cujo descer! Só chapinha mesmo e por poucos dias. Assim o simples espectador não dá a mínima para esse tipo de erro.
Quem lançou a moda da regata de algodão e do shortinho minúsculo nos filmes de astronautas foi Sigourney Weaver, a Ellen Ripley da série Aliens. A sequência de  Ryan Stone, com a regata despojada, solta no espaço, é muito muito bonita.  Finalmente, o herói Kowalski, se sacrifica. Não sem antes   conscientizar Ryan sobre o verdadeiro valor da vida e sobre a importância de recomeçar.
As cenas da viagem de volta são surpreendentes, e a gente se pergunta: Como eles conseguiram ir e voltar naquelas cápsulas horrorosas, com a Nasa errando sempre?
Finalmente você pode pensar que Gravidade é um espetáculo da forma pela forma, mesmo assim, não importa, é simplesmente genial!
 

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