Júlio Sumiu é uma comédia leve e debochada cujo personagem central é a mãe, Edna, interpretada por Lilia Cabral, em torno de quem giram marido , filhos, a equipe da delegacia e até Tião, o chefão do tráfico na favela.
A confusão tem início quando Júlio, um dos filhos, some. A mãe não consegue mais dormir. Vai parar na favela, recebe um telefonema avisando que se não pagar o mundo virá abaixo. Feita a confusão entre os dois filhos, fica no meio do tiroteio, tentando negociar com Tião Demônio. Os personagens são divertidos. Tudo é puro estereótipo, não importa. A equipe da delegacia é de morte! O delegado (Augusto Madeira ) está engraçadíssimo, tendo que apelar para o Viagra para conseguir enfrentar a Poderosa Carolina Dieckmann. Como o diretor reza pela antiga fórmula que polícia e bandido é a mesma coisa, Stephan Nercessian, o delegado Barriga, não foge à regra. Está um verdadeiro bagaço. Virou um lixo. Nada faz lembrar o belo garotinho do início da carreira. Não precisou muito esforço para encarnar o outro delegado corrupto.
Roberto Berliner, o diretor, debocha do que sobrou das forças armadas. O pai, capitão aposentado e Júlio, o filho sumido, em típica nostalgia dos tempos da ditadura, ainda acreditam em treinamento militar nas Agulhas Negras! Para infelicidade de ambos, o apartamento vira uma Boca Livre!
É assim, as gags são a curtição e o divertimento! E as meninas ainda por cima poderão conferir a beleza do filho de Fábio Júnior. Nada como fazer fui- fui para o Fiuk!
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