O filme baseado na obra de Saramago é um drama insolúvel. Tudo é muito pesado e cansativo. Jake Gyllenhall vive seu outro lado igual. Descobre por acaso que existe uma outra pessoa igual a ele! Nenhum dos dois percebe um mínimo de diferença entre um e outro. Mas a mãe de Adam, um pacato professor de história, sabe que em alguma coisa os dois devem ser diferentes. A filha de Ingrid Bergman tinha toda a razão. A diferença era o mirtilo, um gostava da fruta, o outro não. O problema é que nunca descobriram!
Assim, a versão no espelho de um e de outro era a mesma! Se estranharam, ficaram perturbados. O drama se instala até o momento em que a curiosidade de um em relação à vida do outro é maior. E a versão 1 (um) se intromete na vida da versão 2 (dois). Misturam vidas, personagens e mulheres. Até que a mulher de Adam, a belíssima Mélanie Laurent (Bastardos Inglórios) nota a diferença na marca de sol, na aliança , no dedo do marido que não é o seu!
E a crise se instala. O som da música é dramático, o filme é fechado, escuro, em tons de marron. As batidas do som marcam tudo de ruim que ainda está por acontecer. E se uma tragédia acontece e uma das cópias morre, justo quando finge ser o outro?
Como provar que quem está vivo é a versão 1 ou 2?
Imagine você, se nomes iguais já assustam, que tal encontrar um clone de você mesmo? Como diz o Merten: "O mais assustador é que nossos piores medos podem se concretizar"...
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