O tema parece insólito e incrível, uma mulher que não envelhece. A Incrível História de Adaline possui uma temática que agrada ao público. Nas séries de heróis tipo Superman, há uma explicação para o personagem principal possuir super poderes. Adaline (Blake Lively), depois de um acidente de carro, adquire o poder maior de tornar-se imortal. A explicação parece lógica e o que intriga o espectador é a ausência da sensação da relatividade do tempo. Não a relatividade de Einstein, mas a de nossas lembranças e memórias.
Adaline, nascida em 1908, mais de 50 anos depois, parece a mesma jovem, bela, cintura fina e cabelos longos! Para sempre? quando sua filha já está uma senhora de cintura grossa, cabelos brancos e muitas rugas, ela permanece impassível.
Para uma simples mãe mortal, a sensação de ser mais jovem que a filha, torna-se um drama incomensurável. A cena em que mãe e filha se encontram é emocionante. Mas, parece que o diretor ainda não conseguiu explorar todas as potencilidades de tremendo drama. Mesmo assim, me emocionei, pensando no horror que seria se minha adorável filha ficasse mais velha que eu, como se fosse minha mãe. O diretor Toland Krieger até brinca com esse detalhe, quando a filha afirma que é mãe de Adaline.
Enfim, fugindo do preconceito e não querendo ser tratada como um ET, ela deixa de atender e de viver com a filha.
Finalmente Adaline vive praticamente duas vidas. Enamora-se do filho (Michiel Huisman), quando descobre que o pai ( Harrison Ford) foi seu verdadeiro amor!
Enfim, as cenas mais divertidas e emocionantes ficam por conta da relação com o pai, que não cansava-se de afirmar o quanto tinham sido íntimos!
Por mais que a história fosse diferente, o espectador sabe quando o óbvio vai acontecer. E por mais lindo que seja o filho - o ator Michiel Huisman é belíssimo - preferimos a história de amor do velho Harrison Ford.
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