Amanda (Luana Piovani) é a mulher invisível. A Luana de verdade todos conhecem, mas não custa repetir: Luana é alta, loura, cabelos longos, encaracolados, um rosto bonito e um corpo perfeito. No filme, Amanda é doce, muito doce, é uma mulher perfeita. Não exige nada, é puro amor. Luana Piovani foi uma escolha perfeita para o papel, sua sensualidade e beleza transitam pelo universo do imaginário masculino. Os homens sonham com ela, que nem o Selton Mello, embora não contem seus sonhos para suas mulheres, é claro. Mas para os amigos sim.
O filme revela não apenas a solidariedade masculina, mas também a falta de qualquer compromisso entre eles, os homens, os amigos, quando o caso é a paixão por uma mulher. Aí está chave do sucesso dessa história tão bem bolada e dirigida por Cláudio Torres. Todo homem um dia deve ter sonhado que Luana é a sua musa. Puro sonho é claro. A Luana do filme não existe, é perfeita demais, é apenas um sonho.
Pedro (Selton Mello) é apaixonado pela mulher, Marina (Maria Luísa Mendonça). Um belo dia, chega em casa com flores, e recebe a bomba. Marina está grávida, ele não é o pai e ela vai embora com um alemão. A queixa de Marina revela o segredo de Pedro: “Você vive a sua vida e só vê o quer ver”. E crash! Seu mundo cai em ruínas.
O jovem dá um tempo para o mundo. Transa com uma, com duas, ou com gêmeas, não se encontra nunca. Vive na fossa. A última é uma doidinha que vê mortos o tempo todo. Pedro dá um basta. Entra em surto. Vai para o fundo do poço e nunca mais quer ver mulher em sua vida.
Eis que alguém bate à porta. Ele se admira e diz que ninguém bate em sua casa há muito tempo. Isso os solitários sabem muito bem. Aqueles em cujas vidas o telefone deixou de tocar de longa data. Aqueles, que façam o que fizerem não conseguem atrair as pessoas. Bom, Pedro está nessa fase. Ainda bem, que para ele é uma fase.
É ela, Amanda, a vizinha que pede uma xícara de açúcar. É como se Pedro vivesse as miragens do deserto. Ele “vê” o seu grande amor. Quantos seres humanos nunca viram ou até desistiram de pensar nele? Muitos gostariam de estar na pele de Pedro, de ser um pouco louquinhos como ele, que pelo menos “via“ a grande paixão. Quando Amanda entra, ele diz e pensa: “Nossa como você é linda!” Isso todos nós repetimos em coro. “Nossa como você é linda!” - linguagem paulistana; gaúcho diria: “Bah! como tu és linda!”.
Aquela mulher que não existe, entra na vida de Pedro como um furacão. Lê suas cartas, revira sua vida e o faz feliz. A risada de felicidade de Selton Mello, quer dizer - Pedro - vale a pena ver, só assistindo ao filme. Assim como está só de calcinhas e soutien, limpando o piso; está a sua espera, na cama, envolta em lençol de seda. Que homem agüentaria? Além do que, Luana está linda como a mulher invisível, linda de dar dó, de fazer qualquer mulher chorar de feia! Amanda não existe mesmo, até discute a partida de futebol entre Luziana e Sobradinho!
Pedro desconhece, nunca viu a vizinha Vitória ( Maria Manuella), que tem um marido, grosso como ele só, que graças a Deus morre de enfarte! É a melhor coisa que acontece a ela. Vitória, por sua vez, sonha acordada com Pedro, sabe tudo de sua vida pelo estetoscópio colado na parede, que agora tem ouvidos.
O amigo, Carlos (Vladimir Brichta) descobre que tudo estava na imaginação de Pedro, que pensa que está noivo, quer entrar com a noiva no cinema. O leite vai derramando... O amigo vê tudo e pede uma foto para comprovar. A situação chega num ponto em que Amanda precisa encorajar Pedro para que ele volte à razão. Ela afirma que não interessa sua vida, não interessa o que fez, não interessa onde esteve. Amanda precisa de Pedro para existir, porque ela não existe, existe somente em sua imaginação e só Pedro pode fazer com que ela desapareça. Amanda, chamando Pedro à razão, diz: ”Eu sou o que você é”.
Mesmo que Pedro faça a declaração de amor para Amanda: “Quero construir algo com você, quero dividir com você a aventura que é viver”, não é para Amanda que ele tem que dizer isso, é para uma mulher verdadeira.
E melhor, a mulher verdadeira existe, mas Pedro terá que passar por muitas para saber que ela não é apenas um sonho, que a mulher magra e morena, de cabelos castanhos e lisos, que bate à sua porta pedindo uma xícara de açúcar! É a mulher verdadeira!
O filme revela não apenas a solidariedade masculina, mas também a falta de qualquer compromisso entre eles, os homens, os amigos, quando o caso é a paixão por uma mulher. Aí está chave do sucesso dessa história tão bem bolada e dirigida por Cláudio Torres. Todo homem um dia deve ter sonhado que Luana é a sua musa. Puro sonho é claro. A Luana do filme não existe, é perfeita demais, é apenas um sonho.
Pedro (Selton Mello) é apaixonado pela mulher, Marina (Maria Luísa Mendonça). Um belo dia, chega em casa com flores, e recebe a bomba. Marina está grávida, ele não é o pai e ela vai embora com um alemão. A queixa de Marina revela o segredo de Pedro: “Você vive a sua vida e só vê o quer ver”. E crash! Seu mundo cai em ruínas.
O jovem dá um tempo para o mundo. Transa com uma, com duas, ou com gêmeas, não se encontra nunca. Vive na fossa. A última é uma doidinha que vê mortos o tempo todo. Pedro dá um basta. Entra em surto. Vai para o fundo do poço e nunca mais quer ver mulher em sua vida.
Eis que alguém bate à porta. Ele se admira e diz que ninguém bate em sua casa há muito tempo. Isso os solitários sabem muito bem. Aqueles em cujas vidas o telefone deixou de tocar de longa data. Aqueles, que façam o que fizerem não conseguem atrair as pessoas. Bom, Pedro está nessa fase. Ainda bem, que para ele é uma fase.
É ela, Amanda, a vizinha que pede uma xícara de açúcar. É como se Pedro vivesse as miragens do deserto. Ele “vê” o seu grande amor. Quantos seres humanos nunca viram ou até desistiram de pensar nele? Muitos gostariam de estar na pele de Pedro, de ser um pouco louquinhos como ele, que pelo menos “via“ a grande paixão. Quando Amanda entra, ele diz e pensa: “Nossa como você é linda!” Isso todos nós repetimos em coro. “Nossa como você é linda!” - linguagem paulistana; gaúcho diria: “Bah! como tu és linda!”.
Aquela mulher que não existe, entra na vida de Pedro como um furacão. Lê suas cartas, revira sua vida e o faz feliz. A risada de felicidade de Selton Mello, quer dizer - Pedro - vale a pena ver, só assistindo ao filme. Assim como está só de calcinhas e soutien, limpando o piso; está a sua espera, na cama, envolta em lençol de seda. Que homem agüentaria? Além do que, Luana está linda como a mulher invisível, linda de dar dó, de fazer qualquer mulher chorar de feia! Amanda não existe mesmo, até discute a partida de futebol entre Luziana e Sobradinho!
Pedro desconhece, nunca viu a vizinha Vitória ( Maria Manuella), que tem um marido, grosso como ele só, que graças a Deus morre de enfarte! É a melhor coisa que acontece a ela. Vitória, por sua vez, sonha acordada com Pedro, sabe tudo de sua vida pelo estetoscópio colado na parede, que agora tem ouvidos.
O amigo, Carlos (Vladimir Brichta) descobre que tudo estava na imaginação de Pedro, que pensa que está noivo, quer entrar com a noiva no cinema. O leite vai derramando... O amigo vê tudo e pede uma foto para comprovar. A situação chega num ponto em que Amanda precisa encorajar Pedro para que ele volte à razão. Ela afirma que não interessa sua vida, não interessa o que fez, não interessa onde esteve. Amanda precisa de Pedro para existir, porque ela não existe, existe somente em sua imaginação e só Pedro pode fazer com que ela desapareça. Amanda, chamando Pedro à razão, diz: ”Eu sou o que você é”.
Mesmo que Pedro faça a declaração de amor para Amanda: “Quero construir algo com você, quero dividir com você a aventura que é viver”, não é para Amanda que ele tem que dizer isso, é para uma mulher verdadeira.
E melhor, a mulher verdadeira existe, mas Pedro terá que passar por muitas para saber que ela não é apenas um sonho, que a mulher magra e morena, de cabelos castanhos e lisos, que bate à sua porta pedindo uma xícara de açúcar! É a mulher verdadeira!
essa mulher bateu na minha porta e eu soube entender (era uma mulher, uma vizinha, verdadeira)! hoje estou feliz!
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