Exterminador do Futuro (The Terminator), dirigido por James Cameron foi o primeiro filme da série. A história é bonita. Arnold Schwarzenegger é o ciborgue, que significa uma criatura que tem um tecido vivo, colocado sobre um esqueleto de andróide. Sua inteligência é artificial. O ciborgue pertence à série Cyberdyne Systems Model 101-800. Ele vem do futuro e cai na terra em 1984 para alterar o presente e o futuro. Vem para matar a mãe, Sarah Connor e impedir o nascimento de seu filho, John Connor, futuro líder da resistência contra as máquinas. Mas John Connor não pode ser morto, ele é a chave do enigma.
A atriz Linda Hamilton transformou-se em mito. É como se a moda da mulher magra e musculosa tivesse nascido no dia 12 de maio de 1984, dia em que o ciborgue voltou ao passado. A moda pegou, as mulheres redondas de Goya e dos artistas renascentistas caíram mesmo em desuso. Até a beleza da mulher greco-romana tombou ante a musculatura de Linda Hamilton, a mãe, magra, forte e musculosa, que pega em armas para defender o filho. As mulheres querem ter o corpo de Linda Hamilton.
Quanto a Schwarzenegger, se já era famoso, virou coqueluche. Se a Califórnia ganhou um governador, a série perdeu o grande ciborgue. Mas é ele mesmo que aparece no último filme? Junto com O Exterminador vem Kyle Reeves (Michael Biehn) que passa uma noite com Sarah Connor e torna-se o pai de John Connor. O filme lança ao estrelato outros atores como Bill Paxton e Lance Henriksen.
O primeiro filme originou quatro sequências, O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, O Exterminador do Futuro 3 : A Rebelião das Máquinas e O Exterminador do Futuro : A Salvação, que está em cartaz nos cinemas de Porto Alegre. Em 2008 foi lançada a série de televisão Terminator: The Sarah Connor Chronicles, que conta a vida de Sarah e seu filho, John Connor depois dos acontecimentos do segundo filme.
O Exterminador do Futuro: a Salvação traz Christian Bale no papel de John Connor. O filme inicia com a execução de Marcus Wright (Sam Worthington), um homicida que “doa” seu corpo à ciência. Na verdade a Skynet, a organização das máquinas o transforma em um ciborgue. As únicas lembranças de Marcus são confusas. Ele vislumbra vagamente seus últimos minutos de vida e a imagem de sua médica, a Dra. Serena Kogan (Helena Bonham Carter) - que tem câncer - e por quem é apaixonado. Marcus tem certeza absoluta que é um ser humano. Mas de humano ele possui somente um coração muito forte.
O filme se passa num futuro pós-apocalipse, onde não existe lugar nenhum. O décor desolado tem inspiração na arquitetura construtivista. Nem o Google Earth encontraria a posição. E os poucos prédios que aparecem lembram os desenhos do arquiteto futurista Sant’Elia. A cor da película, com tons prateados do deserto do Novo México foi cuidadosamente escolhida pelo diretor. O tom seco e prateado tornou o décor belíssimo, nítido e contratipado e se refletiu na imagem da dupla. Por isso os outros heróis da história ficaram nublados.
Em 2018, John Connor (Christian Bale) é designado, para liderar a resistência dos seres humanos contra o domínio das máquinas, coordenadas pela Skynet e seu exército de exterminadores. Quando Marcus surge, John Connor não sabe que ele é um ciborgue. Antes disso, Marcus tinha salvado a vida de Blair Williams (Moon Bloodgood). Uma química irresistível se estabelece entre os dois. E uma química também irresistível se estabelece entre a platéia e o casal.
Se Christian Bale não está tão bem no filme o mesmo pode-se dizer da atriz que faz Kate Connor (Bryce Dallas Howard), muito sem graça. Assim, capazes de serem comparados ao carisma de Linda Hamilton e Arnold no primeiro filme da série, temos somente os dois atores, Moon Bloodgood e Sam Worthington. Ela é belíssima e é tão charmosa quanto Linda Hamilton, com aquela roupa marron e surrada, colada ao corpo escultural. A atriz é californiana, tem traços orientais. Possui uma pele morena que a torna verdadeiramente linda. Porém, no fundo, no fundo Moon é muito mais a herdeira de Ursula Andrews do que de Linda Hamilton. Sam Worthington- possui traços de Ewan MacGregor- é um homem muito bonito, ou seu personagem patético me emociona.
A cena que cai fundo, e faz a platéia gritar mesmo e colocar as mãos na cabeça acontece em uma das muitas vezes que John Connor tentava reanimar James Wright. Ele pega um desfibrilador, dois fios grosseiros com um par de eletrodos em cada ponta e dá um choque no coração de Wright. Meu Deus! Foi como se ele desse aquele choque em cada um de nós, espectadores!
Se Christian Bale foi o Batman e é um ator muito cotado no mundo do cinema, em O Exterminador do Futuro: a Salvação teve sua imagem eclipsada por um ciborgue, metade gente, metade máquina. O John Connor é quase esquecido no filme. Até esquecemos a sua péssima dicção. Esquecemos que ele não tem nada de bonito. É quase um brutamontes. É desejado mesmo pela gurizada que quer sua imagem nos jogos de vídeo game. E, só prestamos atenção em Marcus Wright, na injustiça que foi feita ao transformarem-no em um ciborgue, numa máquina. O diretor McG faz uma reflexão sobre os limites da tecnologia e sobre os limites da existência do ser humano e da vida.
Se o ciborgue caiu na terra para representar as máquinas, ainda tinha dentro de si um coração muito humano, que foi mais forte, fez com que se apaixonasse por Blair Williams e salvasse a vida de John Connor. Nos raros momentos em que estão juntos e se abraçam, Blair encosta o rosto em seu peito e ouve as batidas fortes de seu coração. Ela adora ouvir o som da bomba que manda sangue para o corpo. Aliás, o último gesto de Wright é de extrema generosidade. Doa seu coração a Connor e salva a sua vida. Esses ingredientes são a atração do filme. E paira a voz que ressoa: “O que nos torna humanos não é algo que se programe, é a força do nosso coração”.
A atriz Linda Hamilton transformou-se em mito. É como se a moda da mulher magra e musculosa tivesse nascido no dia 12 de maio de 1984, dia em que o ciborgue voltou ao passado. A moda pegou, as mulheres redondas de Goya e dos artistas renascentistas caíram mesmo em desuso. Até a beleza da mulher greco-romana tombou ante a musculatura de Linda Hamilton, a mãe, magra, forte e musculosa, que pega em armas para defender o filho. As mulheres querem ter o corpo de Linda Hamilton.
Quanto a Schwarzenegger, se já era famoso, virou coqueluche. Se a Califórnia ganhou um governador, a série perdeu o grande ciborgue. Mas é ele mesmo que aparece no último filme? Junto com O Exterminador vem Kyle Reeves (Michael Biehn) que passa uma noite com Sarah Connor e torna-se o pai de John Connor. O filme lança ao estrelato outros atores como Bill Paxton e Lance Henriksen.
O primeiro filme originou quatro sequências, O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, O Exterminador do Futuro 3 : A Rebelião das Máquinas e O Exterminador do Futuro : A Salvação, que está em cartaz nos cinemas de Porto Alegre. Em 2008 foi lançada a série de televisão Terminator: The Sarah Connor Chronicles, que conta a vida de Sarah e seu filho, John Connor depois dos acontecimentos do segundo filme.
O Exterminador do Futuro: a Salvação traz Christian Bale no papel de John Connor. O filme inicia com a execução de Marcus Wright (Sam Worthington), um homicida que “doa” seu corpo à ciência. Na verdade a Skynet, a organização das máquinas o transforma em um ciborgue. As únicas lembranças de Marcus são confusas. Ele vislumbra vagamente seus últimos minutos de vida e a imagem de sua médica, a Dra. Serena Kogan (Helena Bonham Carter) - que tem câncer - e por quem é apaixonado. Marcus tem certeza absoluta que é um ser humano. Mas de humano ele possui somente um coração muito forte.
O filme se passa num futuro pós-apocalipse, onde não existe lugar nenhum. O décor desolado tem inspiração na arquitetura construtivista. Nem o Google Earth encontraria a posição. E os poucos prédios que aparecem lembram os desenhos do arquiteto futurista Sant’Elia. A cor da película, com tons prateados do deserto do Novo México foi cuidadosamente escolhida pelo diretor. O tom seco e prateado tornou o décor belíssimo, nítido e contratipado e se refletiu na imagem da dupla. Por isso os outros heróis da história ficaram nublados.
Em 2018, John Connor (Christian Bale) é designado, para liderar a resistência dos seres humanos contra o domínio das máquinas, coordenadas pela Skynet e seu exército de exterminadores. Quando Marcus surge, John Connor não sabe que ele é um ciborgue. Antes disso, Marcus tinha salvado a vida de Blair Williams (Moon Bloodgood). Uma química irresistível se estabelece entre os dois. E uma química também irresistível se estabelece entre a platéia e o casal.
Se Christian Bale não está tão bem no filme o mesmo pode-se dizer da atriz que faz Kate Connor (Bryce Dallas Howard), muito sem graça. Assim, capazes de serem comparados ao carisma de Linda Hamilton e Arnold no primeiro filme da série, temos somente os dois atores, Moon Bloodgood e Sam Worthington. Ela é belíssima e é tão charmosa quanto Linda Hamilton, com aquela roupa marron e surrada, colada ao corpo escultural. A atriz é californiana, tem traços orientais. Possui uma pele morena que a torna verdadeiramente linda. Porém, no fundo, no fundo Moon é muito mais a herdeira de Ursula Andrews do que de Linda Hamilton. Sam Worthington- possui traços de Ewan MacGregor- é um homem muito bonito, ou seu personagem patético me emociona.
A cena que cai fundo, e faz a platéia gritar mesmo e colocar as mãos na cabeça acontece em uma das muitas vezes que John Connor tentava reanimar James Wright. Ele pega um desfibrilador, dois fios grosseiros com um par de eletrodos em cada ponta e dá um choque no coração de Wright. Meu Deus! Foi como se ele desse aquele choque em cada um de nós, espectadores!
Se Christian Bale foi o Batman e é um ator muito cotado no mundo do cinema, em O Exterminador do Futuro: a Salvação teve sua imagem eclipsada por um ciborgue, metade gente, metade máquina. O John Connor é quase esquecido no filme. Até esquecemos a sua péssima dicção. Esquecemos que ele não tem nada de bonito. É quase um brutamontes. É desejado mesmo pela gurizada que quer sua imagem nos jogos de vídeo game. E, só prestamos atenção em Marcus Wright, na injustiça que foi feita ao transformarem-no em um ciborgue, numa máquina. O diretor McG faz uma reflexão sobre os limites da tecnologia e sobre os limites da existência do ser humano e da vida.
Se o ciborgue caiu na terra para representar as máquinas, ainda tinha dentro de si um coração muito humano, que foi mais forte, fez com que se apaixonasse por Blair Williams e salvasse a vida de John Connor. Nos raros momentos em que estão juntos e se abraçam, Blair encosta o rosto em seu peito e ouve as batidas fortes de seu coração. Ela adora ouvir o som da bomba que manda sangue para o corpo. Aliás, o último gesto de Wright é de extrema generosidade. Doa seu coração a Connor e salva a sua vida. Esses ingredientes são a atração do filme. E paira a voz que ressoa: “O que nos torna humanos não é algo que se programe, é a força do nosso coração”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário