Dustin Hoffman e Emma Thompson juntos. Vocês já imaginaram? Só poderia resultar em um belo filme.
Last Chance Harvey, como o próprio nome diz traz a história de Harvey, um compositor de jingles, que se vê de forma distorcida. Se sente menor perante o mundo, tem um enorme complexo de insegurança ou complexo de inferioridade, que o impedem de ver as coisas como elas são. Mas, como muita história de americanos não tem problemas de dinheiro.
Harvey é interpretado por Dustin Hoffman. Desde The Graduate (1967) de Mike Nicholson, que Dustin Hoffman mostra o seu talento. Ele era o estudante Braddock, que contracena com a inesquecível Anne Bancroft, que fazia Mrs. Robinson. Se ambos são inesquecíveis, o mesmo pode-se dizer da trilha sonora do filme, Mrs. Robinson, que foi imortalizada por Simon e Garfunkel. Dustin Hoffman participou de filmes inesquecíveis como Cowboy da Meia Noite, Pequeno Grande Homem (1970), Lenny, Tootsie, Kramer versus Kramer, Rain Man (1988) e tantos outros.
Assim, nos habituamos a observar o rosto do ator, seu gingado para caminhar, seu físico e suas maneiras de homem comum, que de qualquer forma o transformam em um grande ator e contribuem para o seu sucesso.
Harvey viaja à Inglaterra para o casamento da filha, Susan (Liana Balalan). Ele sabe que nessa família não tem a menor chance. É visto como um estranho. Sua filha e a ex o tratam com menosprezo. Brian Scoot (James Brolin), o padrasto de Susan é tratado por ela como se fosse seu verdadeiro pai. Por si só, isso é suficiente para criar um enorme drama.
E lembramos quantos Harveys devem existir pelo mundo. Maltrados pela família, pelas filhas, pelas esposas, ou ex, muitos terminam morrendo cedo. Nenhuma mulher jamais revela, nem ousa pensar as outras razões, que levariam seus maridos fracos, a adoecer e morrer precocemente. Não é pura imaginação desta que escreve. Enfim, no caso do filme não existe drama maior.
Harvey não morre, chega ao fundo do poço da decepção, consigo mesmo e com a família. Quando tenta se aproximar da ex- mulher e da filha, em Londres, é rechaçado pelas duas. No fundo ele sonha em levar a filha ao altar. Mas Susan profundamente magoada com o pai, afirma que o padrasto a levará ao altar.
Harvey também se sente culpado. Diz que não foi um bom pai, que as duas sempre demonstraram ter vergonha dele. Ele sempre sentiu isso. Porque essas coisas acontecem? Existem mistérios na alma humana que um comum mortal não consegue desvendar. Os outros sentiam que ele não se valorizava e o menosprezavam. É isso, com certeza. Se eu não me amo, não consigo que ninguém me ame, não é mesmo?
Para o cúmulo, Harvey foi obrigado a ouvir o que ele próprio tentava impedir. Quando Marvin (Richard Schiff), o chefe, lhe telefonava, dos Estados Unidos, ele falava e interrompia tanto que não o deixava falar. Finalmente o chefe consegue dizer: Harvey, já eras. Estás demitido.
Pobre Harvey, outro já poderia morrer. Mas o destino estava ao seu lado. Bem curioso ainda em relação ao mundo, no bar onde afogava as mágoas, ele puxa conversa com Kate (Emma Thompson), uma mulher solitária de 40 anos, que cuidava da mãe, mas não morava com ela. Thas is the diference!. Cuidar da mãe e morar com a mãe. E sobre isso daria para escrever um livro.
Profundamente magoado Harvey conta seu drama a Kate. Dustin Hoffman tem um jeito de movimentar os lábios, quando ele conta sua história para Kate, tem um jeito de falar, que sabemos que Harvey está mal mesmo. Está muito triste e arrasado. Dustin é pura emoção.
Os dois sentem-se atraídos um pelo outro. Kate tem medo de se entregar ao amor. E Harvey vai se apaixonando. O filme mostra esse jogo de sedução, esse namoro na maturidade, como algo belo e redentor. A risada cristalina de Kate - Emma Thompson é de lavar a alma!
Finalmente a cena chave do filme, a cena em que Harvey reage, mesmo sem o apoio do terapeuta. Se o terapeuta Paul Weston (Gabriel Byrne) da série Em Terapia o estivesse ajudando seria mais fácil para ele.
Na festa de casamento, quando o mestre de cerimônias convida o pai da noiva para fazer um discurso, o padrasto começa a falar como se fosse verdadeiramente, o pai da noiva. Imagine como não deve ter sido difícil para Harvey levantar timidamente o braço e dizer ao padrasto: - “Brian ele pediu para o pai da noiva fazer o discurso, e eu sou o pai da noiva!”. Esse foi o gesto de coragem e rebeldia que salvou a vida de Harvey. Se a ex Jean (Kathy Baker) não gostou azar. Ela não importava mais. Para completar, Jean é feia, como o diabo. Aquele tipo de mulher conservadora e calculista, com o cabelo duro de laquê.
Depois de ter a coragem para enfrentar o mundo, a vida, a festa de casamento da filha, a parentela. Harvey podia sair em busca de felicidade e saiu. Correu atrás de Kate. Moveu montanhas para conquistá-la.
Assista ao filme e confirme. Você vai adorar.
Last Chance Harvey, como o próprio nome diz traz a história de Harvey, um compositor de jingles, que se vê de forma distorcida. Se sente menor perante o mundo, tem um enorme complexo de insegurança ou complexo de inferioridade, que o impedem de ver as coisas como elas são. Mas, como muita história de americanos não tem problemas de dinheiro.
Harvey é interpretado por Dustin Hoffman. Desde The Graduate (1967) de Mike Nicholson, que Dustin Hoffman mostra o seu talento. Ele era o estudante Braddock, que contracena com a inesquecível Anne Bancroft, que fazia Mrs. Robinson. Se ambos são inesquecíveis, o mesmo pode-se dizer da trilha sonora do filme, Mrs. Robinson, que foi imortalizada por Simon e Garfunkel. Dustin Hoffman participou de filmes inesquecíveis como Cowboy da Meia Noite, Pequeno Grande Homem (1970), Lenny, Tootsie, Kramer versus Kramer, Rain Man (1988) e tantos outros.
Assim, nos habituamos a observar o rosto do ator, seu gingado para caminhar, seu físico e suas maneiras de homem comum, que de qualquer forma o transformam em um grande ator e contribuem para o seu sucesso.
Harvey viaja à Inglaterra para o casamento da filha, Susan (Liana Balalan). Ele sabe que nessa família não tem a menor chance. É visto como um estranho. Sua filha e a ex o tratam com menosprezo. Brian Scoot (James Brolin), o padrasto de Susan é tratado por ela como se fosse seu verdadeiro pai. Por si só, isso é suficiente para criar um enorme drama.
E lembramos quantos Harveys devem existir pelo mundo. Maltrados pela família, pelas filhas, pelas esposas, ou ex, muitos terminam morrendo cedo. Nenhuma mulher jamais revela, nem ousa pensar as outras razões, que levariam seus maridos fracos, a adoecer e morrer precocemente. Não é pura imaginação desta que escreve. Enfim, no caso do filme não existe drama maior.
Harvey não morre, chega ao fundo do poço da decepção, consigo mesmo e com a família. Quando tenta se aproximar da ex- mulher e da filha, em Londres, é rechaçado pelas duas. No fundo ele sonha em levar a filha ao altar. Mas Susan profundamente magoada com o pai, afirma que o padrasto a levará ao altar.
Harvey também se sente culpado. Diz que não foi um bom pai, que as duas sempre demonstraram ter vergonha dele. Ele sempre sentiu isso. Porque essas coisas acontecem? Existem mistérios na alma humana que um comum mortal não consegue desvendar. Os outros sentiam que ele não se valorizava e o menosprezavam. É isso, com certeza. Se eu não me amo, não consigo que ninguém me ame, não é mesmo?
Para o cúmulo, Harvey foi obrigado a ouvir o que ele próprio tentava impedir. Quando Marvin (Richard Schiff), o chefe, lhe telefonava, dos Estados Unidos, ele falava e interrompia tanto que não o deixava falar. Finalmente o chefe consegue dizer: Harvey, já eras. Estás demitido.
Pobre Harvey, outro já poderia morrer. Mas o destino estava ao seu lado. Bem curioso ainda em relação ao mundo, no bar onde afogava as mágoas, ele puxa conversa com Kate (Emma Thompson), uma mulher solitária de 40 anos, que cuidava da mãe, mas não morava com ela. Thas is the diference!. Cuidar da mãe e morar com a mãe. E sobre isso daria para escrever um livro.
Profundamente magoado Harvey conta seu drama a Kate. Dustin Hoffman tem um jeito de movimentar os lábios, quando ele conta sua história para Kate, tem um jeito de falar, que sabemos que Harvey está mal mesmo. Está muito triste e arrasado. Dustin é pura emoção.
Os dois sentem-se atraídos um pelo outro. Kate tem medo de se entregar ao amor. E Harvey vai se apaixonando. O filme mostra esse jogo de sedução, esse namoro na maturidade, como algo belo e redentor. A risada cristalina de Kate - Emma Thompson é de lavar a alma!
Finalmente a cena chave do filme, a cena em que Harvey reage, mesmo sem o apoio do terapeuta. Se o terapeuta Paul Weston (Gabriel Byrne) da série Em Terapia o estivesse ajudando seria mais fácil para ele.
Na festa de casamento, quando o mestre de cerimônias convida o pai da noiva para fazer um discurso, o padrasto começa a falar como se fosse verdadeiramente, o pai da noiva. Imagine como não deve ter sido difícil para Harvey levantar timidamente o braço e dizer ao padrasto: - “Brian ele pediu para o pai da noiva fazer o discurso, e eu sou o pai da noiva!”. Esse foi o gesto de coragem e rebeldia que salvou a vida de Harvey. Se a ex Jean (Kathy Baker) não gostou azar. Ela não importava mais. Para completar, Jean é feia, como o diabo. Aquele tipo de mulher conservadora e calculista, com o cabelo duro de laquê.
Depois de ter a coragem para enfrentar o mundo, a vida, a festa de casamento da filha, a parentela. Harvey podia sair em busca de felicidade e saiu. Correu atrás de Kate. Moveu montanhas para conquistá-la.
Assista ao filme e confirme. Você vai adorar.
Doris, minha "atreta", adorei o teu blog. Estou acessando a internet através do computador do meu neto Gustavo. Bom final de semana. Beijos da Noêmia!
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