terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Duro de Matar, um bom dia para morrer

John Mcclane está de volta no quinto filme da série. Bruce Willis mantém o carisma. Ao contrário da grande maioria o ator sabe envelhecer. Não abusa de plásticas deformadoras, nem tenta bancar o garotinho. Desta vez o personagem se apresenta como se estivesse às vésperas da aposentadoria. No enredo e intriga entre americanos e russos, Mcclane é o mais perspicaz e único a descobrir as saídas.
Seu envolvimento na intriga fica por conta do acaso. De fato, o detetive novaiorquino está em Moscou em busca do filho. O que torna o filme delicioso são as tentativas do pai para reconquistá-lo. Mcclane sente-se culpado por não ter ajudado Jack (Jai Courtney) quando ele mais precisava. 
Óbvio todo filme "Duro de Matar" tem cenas de explosões, violência e perseguições. Cenas fantásticas mostram carros voando sobre enormes filas de veículos e grandes engarrafamentos,  enquanto o detetive chega inteiro do outro lado.
Embora o tema da relação entre pai e filho não seja o objetivo principal do filme, é o elo de ligação entre as diversas seqüências. Assim, no meio do tiroteio, Mcclane desabafa , conversa com Jack, em busca do amor e reconhecimento do filho durão. É claro que Jack é durão, mas também é inexperiente. E chega o momento em que o filho que está naquela idade em que os jovens pensam que sabem tudo, reconhece que precisa do pai, pelo menos para traçar um plano imediato para vencer o inimigo. Esse tom de brincadeira misturado com muita ação e violência torna o filme adorável e divertido. O próprio Mcclane afirma que sua família não é de muitos abraços. Mas senti falta do abraço da filha no pai, quando Mcclane volta para casa com Jack. Afinal nenhum abraço de boas vindas entre pai e filha também já é demais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário