Killer Joe é um filme dirigido por William Friedkin,
baseado na peça de mesmo nome de Tracy Leets. Família desestruturada é uma
expressão muito delicada e inadequada para caracterizar o grau de maldade e
criminalidade que se desenrola na casa da família de Dottie (Juno Temple).
Dottie parece uma jovem ingênua e inexperiente, que
nunca namorou. Aliás, namorou na escola um menino gordo. Mas, na verdade,
perdeu a inocência faz muito tempo. Pensamentos impuros passam por sua cabeça,
como o desejo que sua mãe seja assassinada, cumprindo o plano mirabolante
elaborado pelo irmão e pelo pai. Todos desejam a morte da mãe. Primeiro o filho
Chris (Emile Hirsch) que precisa saldar uma dívida com criminosos. A questão é
um seguro de vida do qual Dottie é beneficiária.
O clima de violência atinge um limite de insanidade quase
inacreditável. A tela literalmente joga merda na cara do espectador. Isso ainda
é pouco quando Killer Joe prepara a cena de humilhação para Sharla (Gina Gershon).
Durante todo o fime o espectador sente o cheiro de sexo e violência, muito bem
irmanados.
Killer Joe, o Joe Cooper, vivido por Matthew
McGonaughey bate qualquer recorde como o criminoso mais nojento do cinema. Quando
ele diz que deseja “coxa” como o prato da refeição, prepare-se, você verá uma
das cenas mais violentas e escrotas do cinema. A segunda mulher de Ansel seria
o pomo da discórdia e a grande responsável pela frustração em que se transforma
o plano de assassinar a mãe para receber um seguro de $ 50.000 dólares. O plano
fracassa por completo e a violência toma conta da tela.
Lamentei muito mesmo não poder ver a cena final, o
segundo final desse filme em que Dottie toma a si o encargo de terminar com
aquela orgia de crimes, sexo e violência. Pelo menos imaginei esse segundo
final do jeito que eu queria. Afinal, o diretor não mostra, deixa para o
espectador decidir!
Querem saber? Odiei esse filme que não me acrescenta
nada... Além do que nunca me entusiasmei com o sorriso de Matthew McGonaughey.
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