Sam Mendes dirige mais um filme da série James Bond. Pela terceira vez Daniel
Craig interpreta 007, o agente com licença para matar. Difícil dizer qual dos
três filmes é o melhor. Acho que é este último, emocionante e eletrizante. Pelo
menos a cena de perseguição deixa o espectador com o coração na mão. O insólito
acontece, uma retro escavadeira morde um trem em alta velocidade. Depois de
ficar voando, pendurado no trem pela mão direita, Bond consegue pular para
dentro. Indiferente e genial, fala para a fiscal: "Inspeção
sanitária!". Deus, é de bater o pé! Ficamos sabendo que teremos muitas
emoções.
É a vigésima terceira vez que a série é estrelada. Depois de Sean Connery, Craig é o melhor. Skyfall é o lugar de origem do último Bond, filho de Andrew e Monique Lacroix Bond. Quando ele retorna à casa paterna, encontra um cenário em ruínas. Da casa sobram as paredes de pedra, recordações e problemas mal resolvidos.
Desta vez, a história está mais focada na relação entre Bond e M (Judy Dench) a chefe do M16. Ela participa mais das cenas e torna tudo muito interessante. Bond é encarregado de solucionar o caso do desaparecimento de uma lista contendo nomes de agentes que combatem organizações terroristas. As coisas começam a dar errado quando Bond é alvejado pela colega de trabalho Eve Moneypenny (Naomie Harris) que obedece a uma ordem impensada de M. Na luta corpo a corpo com o assaltante Patrice, Eve não consegue focar o alvo. Dá o tiro errado e um corpo cai no abismo. Bond é dado como desaparecido. M comparece a seu funeral e lhe rende homenagens. Quando se reapresenta, Bond é um agente combalido e envelhecido. Volta com um pouco de raiva. Sentimento este que o acompanha e nos inquieta. Justamente, está presente a idéia de superação, o que torna o filme belíssimo. Enfim, precisa ser submetido a novos testes para readmissão. M é pressionada a aposentar-se.
O novo chefe, Gareth Mallory representado por Ralph Fiennes, é tudo o que se pode imaginar sobre o oposto de Bond, fleumático e desinteressante. Para o cúmulo, usa calças largas com suspensórios. Do corpo, não se pode imaginar nada. Sabe-se que foi herói um dia. O que Bond não sabe é que foi reprovado nos testes. Apesar de tudo, apesar de ser a durona, apesar de ter sido ela quem ordenou Eve a dar logo aquele tiro errado, M o ama. Do jeito que for sempre ficamos indecisos em relação a qual tipo de amor. Como filho? Como homem ou como a extensão de seu ser? Como aquele ser forte e saudável que faz o que ela não consegue fazer, eliminando os inimigos da pátria mãe, Inglaterra?
O resto do elenco aparece, mas desta vez com menos brilho. A figura do assassino sanguinário e vingador é representada por Javier Barden. Com os cabelos pintados de louro, Barden representa direitinho o homem vingativo que odeia as mulheres. Mas somente entre nós, Barden é um chato. Assim, tudo bem se é o assassino.
Depois de sessenta minutos de filme, vi que faltava alguma coisa. Claro! Faltava uma mulher, uma heroína à altura de Eva Green, a Vesper Lynd de Cassino Royale. Naomi é engraçadinha, mas tão trapalhona quanto um jogador de futebol dando gol contra. Quanto à outra mulher sexy do filme, Sévérine (Bérénice Marlohe), aparece pouquinho. Não tem tempo para representar outro papel que não seja o de vítima, o que não recomenda ninguém. Sofrendo muito, Sévérine é mais uma vítima do sanguinário e insuportável Javier Barden - Raoul Silva- que obriga Bond a disputar com ele, qual dos dois acerta o copo de bebida que ela equilibra na cabeça. Não sobra tempo para Bond envolver-se com Sévérine.
Enfim, o que minha irmã gêmea - "ma soeur jumelle"- sempre fala é que Daniel Craig é uma tesão. É um dos mais belos corpinhos do cinema. Se não possui grande estatura, isso não tem a menor importância. O caminhar dele é leve, não caminha, desliza como um gato, com o corpo perfeito e o abdômen mais reto que se possa imaginar. Lindo! Falo para minha "soeur jumelle", o que é isso mulher? Ela dá boas risadas!Prepare-se para a sequência final onde Bond tem tempo para fazer seus acertos com M. Será que os dois conseguirão resolver suas diferenças? Diga-me, por que Daniel Craig faz tanto sucesso como Bond? Será pelo caráter do personagem que mostra lassidão, tédio e indiferença, com aqueles olhos líquidos de quem tem aversão à autoridade em razão de problemas não resolvidos na infância? Ou dificuldade em relação ao que resolveu fazer na vida?
É a vigésima terceira vez que a série é estrelada. Depois de Sean Connery, Craig é o melhor. Skyfall é o lugar de origem do último Bond, filho de Andrew e Monique Lacroix Bond. Quando ele retorna à casa paterna, encontra um cenário em ruínas. Da casa sobram as paredes de pedra, recordações e problemas mal resolvidos.
Desta vez, a história está mais focada na relação entre Bond e M (Judy Dench) a chefe do M16. Ela participa mais das cenas e torna tudo muito interessante. Bond é encarregado de solucionar o caso do desaparecimento de uma lista contendo nomes de agentes que combatem organizações terroristas. As coisas começam a dar errado quando Bond é alvejado pela colega de trabalho Eve Moneypenny (Naomie Harris) que obedece a uma ordem impensada de M. Na luta corpo a corpo com o assaltante Patrice, Eve não consegue focar o alvo. Dá o tiro errado e um corpo cai no abismo. Bond é dado como desaparecido. M comparece a seu funeral e lhe rende homenagens. Quando se reapresenta, Bond é um agente combalido e envelhecido. Volta com um pouco de raiva. Sentimento este que o acompanha e nos inquieta. Justamente, está presente a idéia de superação, o que torna o filme belíssimo. Enfim, precisa ser submetido a novos testes para readmissão. M é pressionada a aposentar-se.
O novo chefe, Gareth Mallory representado por Ralph Fiennes, é tudo o que se pode imaginar sobre o oposto de Bond, fleumático e desinteressante. Para o cúmulo, usa calças largas com suspensórios. Do corpo, não se pode imaginar nada. Sabe-se que foi herói um dia. O que Bond não sabe é que foi reprovado nos testes. Apesar de tudo, apesar de ser a durona, apesar de ter sido ela quem ordenou Eve a dar logo aquele tiro errado, M o ama. Do jeito que for sempre ficamos indecisos em relação a qual tipo de amor. Como filho? Como homem ou como a extensão de seu ser? Como aquele ser forte e saudável que faz o que ela não consegue fazer, eliminando os inimigos da pátria mãe, Inglaterra?
O resto do elenco aparece, mas desta vez com menos brilho. A figura do assassino sanguinário e vingador é representada por Javier Barden. Com os cabelos pintados de louro, Barden representa direitinho o homem vingativo que odeia as mulheres. Mas somente entre nós, Barden é um chato. Assim, tudo bem se é o assassino.
Depois de sessenta minutos de filme, vi que faltava alguma coisa. Claro! Faltava uma mulher, uma heroína à altura de Eva Green, a Vesper Lynd de Cassino Royale. Naomi é engraçadinha, mas tão trapalhona quanto um jogador de futebol dando gol contra. Quanto à outra mulher sexy do filme, Sévérine (Bérénice Marlohe), aparece pouquinho. Não tem tempo para representar outro papel que não seja o de vítima, o que não recomenda ninguém. Sofrendo muito, Sévérine é mais uma vítima do sanguinário e insuportável Javier Barden - Raoul Silva- que obriga Bond a disputar com ele, qual dos dois acerta o copo de bebida que ela equilibra na cabeça. Não sobra tempo para Bond envolver-se com Sévérine.
Enfim, o que minha irmã gêmea - "ma soeur jumelle"- sempre fala é que Daniel Craig é uma tesão. É um dos mais belos corpinhos do cinema. Se não possui grande estatura, isso não tem a menor importância. O caminhar dele é leve, não caminha, desliza como um gato, com o corpo perfeito e o abdômen mais reto que se possa imaginar. Lindo! Falo para minha "soeur jumelle", o que é isso mulher? Ela dá boas risadas!Prepare-se para a sequência final onde Bond tem tempo para fazer seus acertos com M. Será que os dois conseguirão resolver suas diferenças? Diga-me, por que Daniel Craig faz tanto sucesso como Bond? Será pelo caráter do personagem que mostra lassidão, tédio e indiferença, com aqueles olhos líquidos de quem tem aversão à autoridade em razão de problemas não resolvidos na infância? Ou dificuldade em relação ao que resolveu fazer na vida?
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