O filme é charmoso e chic como a personagem Coco Chanel. A diretora Anne Fontaine faz uma biografia autorizada pela atual Maison Chanel. Assim não se arrisca por caminhos perigosos que poderiam denegrir a imagem de Madame Chanel. Muito menos conta o final de sua vida solitária, na riquíssima suite do Hotel Ritz, na Praça Vendôme, o endereço mais caro de Paris.
Andrey Tatou faz Gabrielle Chasnel, o verdadeiro nome de Coco Chanel. A atriz está linda e delicada como sua personagem. É como imagino a verdadeira Coco Chanel, uma mulher que estava à frente de seu tempo.
Chanel viveu na década de 20, em mundo dominado pelos homens. Fez seus arranjos e amantes de interesse. Mas, a dar-se crédito a Anne Fontaine sua verdadeira paixão foi Arthur Capel (Alessandro Nivola). O ator é outro charme dentro do filme, com um sorriso irresistível, de propaganda de pasta de dentes, com caninos levemente ponteagudos. Ouvi falar que homens com caninos ponteagudos são sexy. Concordo. Arthur Capel, o Boy, morre em um acidente de automóvel em 1924. Quem sabe... ao ver seu grande amor morrer, Madame Chanel tenha se dedicado somente a sua outra grande paixão, a moda.
Anne Fontaine dá destaque a relacionamento entre Chanel e Etienne Balsam (Benoît Poelvoorde), o milionário criador de cavalos, que a aceita e protege. Mas destaca também a cena em que os dois homens, Balsam e Capel, disputam a posse de Chanel, em uma espécie de solidariedade masculina, em que um, cede, civilizadamente, a mulher ao outro. Ao que parece, nenhum dois era ligado ao casamento nos moldes tradicionais. Muito menos Chanel, que parte para Paris, instalando-se e vencendo no mundo na moda.
Além de Balsam e Capel, Madame Chanel teve outros amantes, homens e mulheres. Outros amores, como o compositor russo Igor Stravinski. Ou ainda o espião nazista, Hans Dincklage. Quem sabe se eu tivesse assistido ao filme Coco Chanel & Igor Stravinski, do holandês Jan Kounen deixasse de pensar que Boy foi a grande paixão de Chanel... Tornou-se amiga do Duque de Westminster, Salvador Dali, Isadora Duncan, Jean Cocteau e Picasso. Sempre esteve ligada à alta sociedade e às vanguardas dos anos 20. No filme sua trajetória é de contos de fada.
Chanel é uma personalidade transgressora. Veio para contestar o casamento tradicional e a moda opressora que não libertava a mulher. Queria que elas se livrassem dos espartilhos. Achava que a moda parisiense da época, cheia de babados e colares as transformava em doces de confeitaria. Sua proposta inovadora teve resistência . Até seu amante Boy delicadamente lhe diz que não estava habituado a despir um menino. Chanel usava e experimentava em si mesma a sua nova moda.
O look Chanel se eternizou e seu perfume, Chanel No 5, hoje em dia é ainda mais conhecido que no tempo de Marilyn Monroe, que usava para dormir apenas duas gotas do perfume!
Andrey Tatou faz Gabrielle Chasnel, o verdadeiro nome de Coco Chanel. A atriz está linda e delicada como sua personagem. É como imagino a verdadeira Coco Chanel, uma mulher que estava à frente de seu tempo.
Chanel viveu na década de 20, em mundo dominado pelos homens. Fez seus arranjos e amantes de interesse. Mas, a dar-se crédito a Anne Fontaine sua verdadeira paixão foi Arthur Capel (Alessandro Nivola). O ator é outro charme dentro do filme, com um sorriso irresistível, de propaganda de pasta de dentes, com caninos levemente ponteagudos. Ouvi falar que homens com caninos ponteagudos são sexy. Concordo. Arthur Capel, o Boy, morre em um acidente de automóvel em 1924. Quem sabe... ao ver seu grande amor morrer, Madame Chanel tenha se dedicado somente a sua outra grande paixão, a moda.
Anne Fontaine dá destaque a relacionamento entre Chanel e Etienne Balsam (Benoît Poelvoorde), o milionário criador de cavalos, que a aceita e protege. Mas destaca também a cena em que os dois homens, Balsam e Capel, disputam a posse de Chanel, em uma espécie de solidariedade masculina, em que um, cede, civilizadamente, a mulher ao outro. Ao que parece, nenhum dois era ligado ao casamento nos moldes tradicionais. Muito menos Chanel, que parte para Paris, instalando-se e vencendo no mundo na moda.
Além de Balsam e Capel, Madame Chanel teve outros amantes, homens e mulheres. Outros amores, como o compositor russo Igor Stravinski. Ou ainda o espião nazista, Hans Dincklage. Quem sabe se eu tivesse assistido ao filme Coco Chanel & Igor Stravinski, do holandês Jan Kounen deixasse de pensar que Boy foi a grande paixão de Chanel... Tornou-se amiga do Duque de Westminster, Salvador Dali, Isadora Duncan, Jean Cocteau e Picasso. Sempre esteve ligada à alta sociedade e às vanguardas dos anos 20. No filme sua trajetória é de contos de fada.
Chanel é uma personalidade transgressora. Veio para contestar o casamento tradicional e a moda opressora que não libertava a mulher. Queria que elas se livrassem dos espartilhos. Achava que a moda parisiense da época, cheia de babados e colares as transformava em doces de confeitaria. Sua proposta inovadora teve resistência . Até seu amante Boy delicadamente lhe diz que não estava habituado a despir um menino. Chanel usava e experimentava em si mesma a sua nova moda.
O look Chanel se eternizou e seu perfume, Chanel No 5, hoje em dia é ainda mais conhecido que no tempo de Marilyn Monroe, que usava para dormir apenas duas gotas do perfume!
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