"Guerra dos Botões" fala de pureza, maldade e principalmente ingenuidade das crianças. O diretor Yann Samuell retrata os anos 60. Mesmo assim, a história possui um humor excessivamente ingênuo e simplório, assim meio chiquititas mexicanas. Como se Chaves tivesse baixado no set de filmagem de "Guerra dos Botões". Até pode-se afirmar que a maneira como as crianças são mostradas em sua guerra contra a aldeia vizinha tem uma aparência ou pretensão de elegância que foge ao que convencionalmente é de bom gosto. Mesmo nos anos 60, a roupinha do menorzinho era muito jeca, de chorar, embora o menino fosse uma fofura. É mais ou menos com se França e México fossem semelhantes na maneira de tratar e de ver as crianças.
A "Guerra dos Botões" é liderada por Lebrac (Vincent Bres), o menino que perdeu o pai e precisa cuidar da mãe e das duas irmãzinhas. Aliás, as duas parecem bonecas que passam pelo filme como pano de fundo. Em 1960 a aldeia de Longeverne tem como rival, Verlans. E a guerra não é apenas das crianças, mas de todos. Os dois professores se bicam para deleite dos espectadores. Porém, tudo não passa de palavrões com os quais eles enchem a boca, tipo cabeça de bagre ou coça-saco e ainda frisam para os que não sabem escrever, que coça-saco se escreve com ç (cedilha) . Uma coisa sim, temos que dar mão à palmatória, os franceses preocupam-se com um verdadeiro ensino e desde cedo as crianças querem escrever corretamente. Lebrac, aos 13 anos - mais ou menos- sabia muito mais do que muito brasileiro que está na universidade. Aliás pesquisas foram realizadas no Brasil e confirmam que 38% dos universitários tem sérios problemas para ler, escrever e compreender um texto. Muita gente entra na universidade sem estar devidamente alfabetizada... E as professoras do Bernardino não estão mais aqui para ensinar essa gente a ler.
A "Guerra dos Botões" é liderada por Lebrac (Vincent Bres), o menino que perdeu o pai e precisa cuidar da mãe e das duas irmãzinhas. Aliás, as duas parecem bonecas que passam pelo filme como pano de fundo. Em 1960 a aldeia de Longeverne tem como rival, Verlans. E a guerra não é apenas das crianças, mas de todos. Os dois professores se bicam para deleite dos espectadores. Porém, tudo não passa de palavrões com os quais eles enchem a boca, tipo cabeça de bagre ou coça-saco e ainda frisam para os que não sabem escrever, que coça-saco se escreve com ç (cedilha) . Uma coisa sim, temos que dar mão à palmatória, os franceses preocupam-se com um verdadeiro ensino e desde cedo as crianças querem escrever corretamente. Lebrac, aos 13 anos - mais ou menos- sabia muito mais do que muito brasileiro que está na universidade. Aliás pesquisas foram realizadas no Brasil e confirmam que 38% dos universitários tem sérios problemas para ler, escrever e compreender um texto. Muita gente entra na universidade sem estar devidamente alfabetizada... E as professoras do Bernardino não estão mais aqui para ensinar essa gente a ler.
Assim a "Guerra dos Botões" liderada por Lebrac chega a um ponto de violência em que os guerreiros lutam com bastões para machucar de verdade. Mas na hora da violência para valer, ninguém sai muito ferido. A moral da história destaca Merlin - interpretado por Eric Elmosnino- como o verdadeiro professor que até substitui um pai ausente. Protege e incentiva seu aluno a crescer, amadurecer e partir para novas conquistas. O filme mostra o drama de Lebrac, adolescente revoltado, deseja liberdade e independência, mas ainda é uma criança. O processo de amadurecimento de Lebrac, a nova relação que consegue estabelecer com a mãe, o professor e a superação de suas limitações como adolescente são os pontos fortes do filme. Eric Elmosnino está muito bem como o professor Merlin. Lembram-se dele em Serge Gainsburg, vie heroyque?
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