sábado, 23 de outubro de 2010

Juntos por Acaso (Life as We Know It)

Katherine Heigl e Josh Duhamel estão "Juntos pelo Acaso", a comédia romântica dirigida por Greg Berlanti. A história é belíssima. Holly Berenson e Eric Messer são os padrinhos de Sophie, o bebê que é muito amado pelos pais, padrinhos e amigos. Acontece o imprevisível, os pais de Sophie morrem em um acidente e eles tornam-se a única referência para a menininha. "Juntos pelo Acaso" trata do amor incondicional. Holly e Messer precisam superar todas as suas diferenças e dificuldades para cuidarem de Sophie. Sem serem casados ou terem um caso precisam morar na mesma casa. O clima está preparado. Imagine tudo o que acontece.

Assim, o filme mostra como Holly e Messer se envolvem com Sophie e tornam-se seus pais verdadeiros. Pais adotivos e verdadeiros. Pais adotivos que não são casados. Pais adotivos que sentem uma atração um pelo outro desde o dia em que se conheceram, mas que se recusam a admití-lo.

"Juntos pelo Acaso" mostra a doçura na relação que se estabelece entre mãe e filha e entre pai e filha. Até aquela disputa entre o casal, a respeito de quem é melhor pai ou quem é melhor mãe? Mostra as primeiras noites de uma mãe que não foi preparada para ser mãe. Toda mãe se prepara nove meses para ser esse árduo compromisso. Holly vira mãe da noite para o dia. Acontecem as trapalhadas mais engraçadas. Quando o casal chega ao limite e não consegue fazer Sophie parar de chorar, a salvação é a babá, uma adolescente, doce e pequenina. Parece menor ao lado do casal, pois Holly e Messer são muito altos. Mesmo garotinha, a babá solta um suspiro diante do sexy Josh Duhamel (Messer), um cara muito bonito, moreno, com dentes lindos, cabelo meio desfeito e sempre um pouco suado. Esse visual não passava despercebido por ninguém. O belo ainda corria pelas ruas de Atlanta para ficar sarado e mais bonito ainda.

"Juntos pelo Acaso" emociona porque evoca o presente, o passado ou o futuro de todo pai e mãe. Não existe mãe adotiva - como Holly - que não lembre o dia em que ganhou seu bebê, ou mãe que não lembre o dia do nascimento da filha. A primeira noite, o banho quente demais que queimava o bebê e a mãe não conseguia sentir a temperatura da água, pelando de tão quente. A papinha que voava para todo lado. Enfim a calmaria, quando a Fofa pegava no sono. A angústia quando a febre subia ou quando bebê levava um tombo e tinha que correr para o pediatra ou para o Pronto Socorro. Tudo isso vemos em "Juntos pelo Acaso".

Holly e Messer, que se desentenderam no dia do primeiro encontro, continuam a trocar farpas, buscam outros parceiros. Cria-se uma situação delicada, quando Holly sai com o médico e Messer fica cuidando de Sophie, ou quando ele leva seus programas para casa e ela fica de olho. Os dois levarão um tempão para descobrir o que é uma verdadeira família, e nem cinco minutos para amarem Sophie e tornarem-se responsáveis por ela.

"Juntos pelo Acaso" é um filme sério sobre o amor incondicional e a capacidade de amar filhos que necessariamente não precisam ser de barriga.


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