segunda-feira, 3 de agosto de 2009

EFEITO BORBOLETA 3: REVELAÇÃO

O Efeito Borboleta seria uma referência ao efeito analisado em 1963 por Edward Lorenz, dentro da Teoria do Caos. Segundo o qual, o bater de asas da borboleta teria o poder de influenciar o curso natural das coisas, e provocar acontecimentos imprevisíveis. Na realidade é uma interpretação alegórica. Assim no filme a capacidade que Sam tinha de viajar ao passado e alterá-lo tinha o efeito borboleta de mudar o passado e provocar acontecimentos não desejados no futuro. Na verdade acontecimentos impossíveis de acontecer. Mas, no filme acontecia tudo sim! Sam Reide tem a capacidade de voltar ao passado, assistir ao tempo perdido, como quem vê um filme e mudar o passado. Segundo a Teoria do Caos, o Efeito Borboleta acontece quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de uma borboleta.

Efeito Borboleta 3: Revelação é o terceiro da série . O primeiro Efeito Borboleta foi estrelado por Ashton Kutscher, provavelmente era melhor, não assisti o primeiro, nem ao segundo. Acho que perdi meu tempo com o terceiro.

O primeiro filme foi dirigido por Eric Bress e J. Mackye Gruber. O segundo foi dirigido por John R. Leonetti. O terceiro manteve na equipe somente os produtores A. J. Dix e J. C. Spink. Seth Grossman é o diretor, o mesmo de The Elephant King.

Efeito Borboleta 3 especula a possibilidade do homem voltar ao passado e alterar o futuro. Pura ficção, no filme é tão boba a possibilidade de voltar ao passado que nem dá vontade rir. Sam (Chris Carmack) entra numa banheira cheia de gelo, liga-se a eletrodotos - semelhantes aqueles que colocam nas pessoas quando elas fazem eletrocardiograma - volta em qualquer tempo do seu passado, muda o acontecimento e muda o futuro.

O que atrai as pessoas para esse tipo de ficção é a possibilidade de ver o passado e alterar o futuro. Sabemos que isso não pode acontecer, mas sonhamos. Quantas vezes não desejamos com todas as nossas forças mudar um segundo no tempo? O segundo sinistro de tantas tragédias que se abateram sobre nós, quando não aceitamos a realidade. Quantas vezes andamos como autômatos, como se aquilo não estivesse acontecendo conosco, e somos tomados pela angústia e insegurança. Parece que aquilo não está acontecendo conosco, parece que é mentira, que não é real, não queremos que seja verdadeiro, mas infelizmente é, e está acontecendo....

Queríamos que fosse diferente, gostaríamos de mudar o tempo. O “se”... isto tivesse acontecido, “se”... tivessemos esperado um segundo ou dois, aquilo não teria acontecido. Tudo é pura especulação. Mas esse “se” acontece no filme e é mudado por Sam. Ele consegue fazer o que nós gostaríamos de poder fazer. Mas as consequências são graves. Cada vez que Sam altera o passado, sobrevêm acontecimentos inesperados no futuro, com mais mortes.

Quando Sam volta ao passado e salva sua irmã Jenna (Rachel Miner) do incêndio, provoca a morte de seus pais. O acontecimento que não deveria ter sido alterado é a salvação da irmã, provocou mais mortes. Assim, Sam verifica que a cada vez que tenta alterar o passado piora as coisas. Sua namorada Rebecca Brown (Mia Serafino) é assassinada. A irmã de Rebecca, Elizabeth Brown ( Sarah Habel) pede a Sam que encontre o assassino da irmã. Ela sabe que Lonnie Flennons (Richard Wilkinson) condenado como assassino, na verdade é inocente.

Sam somente deve voltar ao passado monitorado e não deve alterá-lo, somente deve observá-lo, segundo seu amigo e mentor Harry Goldburg (Kevin Yon). Mas agora tendo seus entes queridos envolvidos Sam não resiste, muda o passado e cria o monstro, um serial killer que a cada vez mata mais mulheres.

As cenas de violência, com muito sangue são apenas para atrair o público, bem como as cenas de sexo entre Sam e a vulgar Vicky (Melissa Jones), em que os dois mais parecem uma máquina a vapor funcionando do que duas criaturas fazendo sexo, sem amor e sem alma.

O desfecho nem é tão surpreendente, quando o assassino tira o capuz é bem quem imaginávamos. Mas a história parece ser mal contada. Possui pontos interessantes, mas nem suspense tem. Além do que, o filme não é bonito, é escuro e um pouco desfocado, talvez, na tentativa de criar um passado lúgubre.

E ainda é animado por uma cantiga rap, da música hip hop, meio deslocada dentro do filme, que entre outras coisas canta: o certo não está certo, então faça o errado, e que o mal ronda você e anda muito por perto.


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