domingo, 13 de janeiro de 2013

Celeste e Jesse para sempre

Lee Toland Krieger faz um filme sobre um tema conhecido demais, demais... Para dizer a verdade são raros os casais que não passaram por uma grande crise. Mais raros ainda os que não se separaram. No filme tudo parece se encaminhar para fugir à regra. Ou seja, o casal Jesse e Celeste parecem feitos um para o outro. Problemas e diferenças , - ou que mesmo? - terminam provocando a separação. Quem não passou por isso me fale, por favor, se não, vou pensar que é um marciano! Obstáculos e dificuldades são vistos sob o ponto de vista de Celeste. Jesse aparece como um marido simpático e óbvio, apaixonado pela ex-mulher. Aí, cada criatura que está assistindo ao filme pensa em seu próprio caso...  se teria feito a coisa certa... Lembra os próprios problemas... se recrimina ou ainda deseja matar o ex!
Jesse e Celeste se entendiam tão bem que não entendo porque se separaram... Ah! Ela tinha sucesso profissional, ele estava desempregado e precisava amadurecer. Isso não é motivo suficiente... Os espectadores saíram frustrados porque esse era o único caso em que voltar valeria à pena. Especialistas  dizem de boca cheia, que está provado estatisticamente que voltar com o ex não dá certo. Não para Celeste e Jesse.
A outra, o motivo do não retorno, estava grávida. Reatar com ela foi uma solução cretina de última hora. Jesse não soube avaliar as consequência de seu não. Nem sempre um filho une um casal. Celeste demonstrou para si mesma e para Jesse, que ele era o homem de sua vida. Porque ele não acreditou? Eis aí o verdadeiro drama, o inacreditável, e que não fugiu à regra de especialistas, advogados e  psicólogos. Mas para nós espectadores, o final deveria ser outro!
 

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